Nesta “briga" entre bancos e corretoras para ver quem é mais "transparente", que tal um pouco de clareza?

Como precursora do modelo direto (o único verdadeiramente isento de conflitos de interesses) na prestação de serviços finaceiros a pessoas físicas no Brasil, a LIFEFP™ considera importante se posicionar nesta discussão, pois, ao mesmo tempo que ambos estão corretos, ninguém está sendo verdadeiramente claro.

Para começar, convidamos Cazuza para explicar o que está ocorrendo.
Vamos contextualizar o primeiro trecho da música "Brasil", composta por ele.

Não me convidaram pra essa festa pobre

Que os homens armaram pra me convencer

A pagar sem ver toda essa droga

Que já vem malhada antes de eu nascer

Não me ofereceram nenhum cigarro

Fiquei na porta estacionando os carros

Não me elegeram chefe de nada

O meu cartão de crédito é uma navalha

Brasil, mostra a tua cara

Quero ver quem paga pra gente ficar assim

Brasil, qual é teu negócio

O nome do teu sócio

Confia em mim.

Trecho da música “Brasil”
Composição: Cazuza / George Israel / Nilo Romero

Trata-se de uma "festa" entre duas partes para descobrir: quem é o “dono” do cliente? Uma total reversão.

É você, cliente, quem deve ser o “dono” desta relação. Dar razão a um ou a outro é dizer quem é o dono… mas não é esta a questão.

A questão é te reposicionar no centro deste debate.

Você é o dono!

Bem, depois dessa, poderíamos encerrar por aqui e reconhecer a “profecia" do poeta, mas vamos adiante pois clareza é a nossa promessa por aqui.

O nosso convite é para que você acompanhe nosso posicionamento com uma sequência de argumentos. A conclusão cabe ao dono, cabe a você!

E celebramos a sua maturidade ao longo do processo de decisão.
O conflito de interesses não é algo pessoal.
É inerente ao modelo
O tema dessa “briga" deveria ser:
Você está certo! E você também!!

continue...

Os dois têm razão nessa briga!
(e os 2 têm defeitos evidenciados nessa discussão)
Só há verdade no que estão dizendo
Investir no banco
=
comprar produtos do gerente (que atua de acordo com os interesses do banco)
Investir na corretora
=
comprar o que garante uma melhor remuneração ao assessor / agente “autônomo”(que também é o que melhor serve aos interesses da corretora)
E eu, cliente, como fico em meio a tudo isso?
Ambos dizem a você, cliente:
“Contanto que haja transparência, tudo bem!
🤔
Será?
Para o mercado, transparência é dizer como ganham…
Mas para você, transparência deveria ser saber
o quanto você perde quando eles são remunerados.
Não há problema algum em alguém ser remunerado, mas a transparência não chega ao ponto de mostrar exatamente como e quanto o intermediário ganha quando você compra o produto X ou Y.
Sobre direitos e deveres
É um direito do cliente pagar mais para um intermediário se ele(a) oferece um bom atendimento, mas deveria ser um dever do intermediário mostrar ao cliente, de forma clara e detalhada, como e quanto ele(a) ganha em cada uma das opções.
Isso acontece? O que dizem é:
Se ele (o gerente do banco) mostrar primeiro o quanto ganha, eu (o agente da corretora) também mostro…
Não! Você primeiro… | Você primeiro | Não, você primeiro…
Isso não tem fim… E não chegamos a lugar algum
Repare que é uma retórica egocêntrica: você ou eu…
E o cliente nesta agenda?
E você neste debate?
Por isso, desde 2007 (13 anos!) estamos “tirando" pessoas e famílias desta briga egocêntrica.
Ensinamos que o que realmente importa para você, cliente, é clareza!
E encontramos uma forma bacana de explicar isso.
Check it out!
Quanto custa a transparência do banco e a transparência da corretora para você? Isso é clareza!
Um sonho...
Imagine se, ao invés de brigarem entre si para ver quem é o______,
ambos se unissem para, com coragem e verdadeira disposição à clareza, te perguntar:
Cliente, como é que você se sente com as pessoas que lhe atendem hoje?
Um ponto importante!
Não desejamos assumir que o melhor não esteja sendo feito para o cliente.
Significa apenas que o cliente não sabe se isso realmente ocorre ou não.
Nós enxergamos a seguinte imagem e sempre que a mostramos para clientes e futuros clientes, estes nos dizem:
"Uma imagem vale por 1.000 palavras. É exatamente assim que me vejo.”
Por Ronaldo Askar, PlanejadorLIFE™
Nossa proposta
O mercado financeiro existe e é necessário. Ninguém está ali para “roubar” ou fazer algo errado.
Precisamos corrigir a assimetria que há no mercado…
Mas não é o mercado quem irá corrigir esta assimetria. Será você!
Você como jogador do próprio jogo, e não como peça do jogo dos outros.
Farei tudo isso sozinho?
Não! Mas também não deve fazer mal acompanhado.
A solução é ter um planejador financeiro pessoal?
Um planejador financeiro faz parte da solução, mas cuidado!
Cuidados na contratação de um planejador financeiro pessoal
No começo do texto, dissemos:
O conflito de interesses não é algo pessoal.
É inerente ao modelo
.
.
.
E isso se aplica ao modelo de atuação do planejador financeiro pessoal
.
.
.
Pontos de atenção ao contratar um planejador
1
Contrate um planejador financeiro pessoal que faça planejamento financeiro pessoal. 🙂

Cuidado com aqueles que dizem que fazem… quando na realidade tudo serve apenas e tão somente para lhe apresentar algum tipo de produto (geralmente investimentos, seguros e previdência)

Como detectar quem faz planejamento financeiro de verdade?

O ponto 2 responde isso.

2
Contrate um planejador financeiro pessoal que seja remunerado apenas por você.

Analogia com a medicina:
Cuide de sua saúde financeira com um “médico”,
mas cuidado com o médico que também é dono (ou sócio) da farmácia.
Pergunte abertamente!
Como você é remunerado?
Desejo saber, na ponta do lápis, todas as formas pelas quais você é remunerado.

Encontrou um profissional que faz, de fato, planejamento financeiro e, melhor ainda, é remunerado apenas por você?
Agora vem o maior dos cuidados!!
3
Contrate um planejador financeiro pessoal que seja remunerado por um valor fixo mensal em R$
Já contratou um planejador financeiro? Clique aqui e saiba se ele é o profissional ideal para você
Cuidado com o modelo de remuneração baseado em um % sobre os seus investimentos.
Imagine a seguinte situação:
Você tem 2 opções para remunerar alguém que lhe ajude a encontrar um bom ativo imobiliário para você.
A primeira opção é pagá-lo 6% por encontrar este imóvel para você. A segunda é pagar 1% ao ano pelos próximos 40 anos...
Qual escolheria?
Cobrar um % sobre os ativos (o modelo AuM) é apenas um comissionamento disfarçado.
Ainda não está convencido?
Avalie então a seguinte situação:
- Você contrata um profissional / gestor para “gerir” os seus investimentos.

- Como cliente, você tem X milhões em ativos financeiros sob os cuidados deste gestor.

- O gestor cobra Y% ao ano sobre o total de seu patrimônio financeiro para gerenciar estes ativos.

- O gestor diz que realmente se importa com seu plano de vida.

- As conversas de vocês indicam, com cristalina maturidade, que você deve fazer um resgate de cerca de 40% dos seus ativos financeiros para efetivar um projeto de vida.

- Isso significa 40% a menos de receita para o seu gestor.

- Percebe o potencial conflito de interesses?
O que mais você deve saber sobre seu planejador financeiro pessoal
Em qual posição da mesa está o seu planejador financeiro pessoal?
Do outro lado da mesa estão os profissionais transacionais (e começamos este texto falando da “briga" entre comadres… Repare: ambos estão do mesmo lado da mesa, por isso dizemos que, nessa briga, ambos têm razão).
Eles fazem parte da mesa. Devem ser remunerados pelo que fazem, mas devem ser mais claros e não apenas transparentes.
Os interesses destes profissionais são assimétricos aos seus. . Esta é a verdade e podemos conviver com ela, contanto que sejam claros quanto a estes custos. Transparência não basta.
Nas laterais da mesa estão os profissionais consultivos.
Eles fazem parte da mesa. A remuneração deles independe do volume de negócios transacionados com você. Se houver qualquer dependência, então eles devem sentar do outro lado da mesa.
Os interesses destes profissionais são complementares aos seus. São profissionais com um nível superior de confiança.
Ao seu lado está o LIFE-Centered Planner.
Ele(a) organiza a mesa.
O único interesse nesta relação é o seu interesse.
Você o remunera de forma direta (e apenas desta forma).
A remuneração dele não tem relação com os seus investimentos.

Para concluir

Voltando à música do poeta Cazuza…
Enquanto o mercado continuar lhe convidando para uma “festa dos números” (acredite, a festa é deles)…
Nada vai mudar!
Enquanto o mercado continuar se escondendo atrás do discurso da transparência, a necessária clareza continuará reprimida.
E enquanto você não assumir o papel de jogador do seu próprio jogo, a festa vai continuar.
Na jornada da vida, as alianças salutares nos aproximam de nossa Melhor Versão. Para viver uma boa vida, é fundamental saber com quem você pode, de fato, contar.
Afinal (e mantendo o ritmo musical), como já disse John Lennon:
A VIDA é o que acontece enquanto você está ocupado fazendo outros planos.
Abraços,
Equipe de PlanejadoresLIFE™